Pensando em Gestão
Espaço do Gestor e do Professor
GERSO MENDES COELHO DE MORAIS
http://lattes.cnpq.br/4638879044530287
Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal do Ceará (1992). Licenciado Pleno em Física pela Universidade Estadual do Ceará-NECAD (1999). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Gestão da Educação Básica.
Atualmente é responsável pela rede de ensino de nove municípios e 36 escolas situadas na região da Ibiapaba.
23/02/2019
OFICINA DE GESTÃO E LIDERANÇA EDUCACIONAL
Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/3127702597612501
Master Coach Paulo Sérgio Bessa Salgado
Bacharel Administração UFC, Especialização em gestão, neuroaprendizagem e mestre em educação na UFC. Docente na pós gestão e coordenação e psicologia organizacional. Coaching, coordenação pedagógica, gestão de recursos humanos e gestão de políticas públicas.
Depoimentos sobre a oficina...
A partir dessa oficina pude perceber a importância do saber ouvir e respeitar a opinião de cada um, quando os líderes pararam para ouvir as sugestões do grupo ficou mais fácil na hora de cada um fazer sua parte do trabalho, todos fizeram suas partes da melhor forma, o que veio a contribuir para o grupo, todos estavam desempenhando cada função de acordo com as orientações e chegando ao resultado final.
Antônia Iêda Alcântara Parente
Sobre participar como líder de um grupo, foi uma experiência que jamais vou esquecer, ficou marcado, no início foi difícil o grupo escolher um líder pois ninguém queria ser, mas depois o grupo deu a ideia para eu ser, eu não sei dizer ao certo o que senti, mas nesse momento aceitei de imediato.
Priscila Félix Sousa
A nova experiência vivida nos exercitou a ouvir melhor as sugestões de cada um do grupo e de outros grupos formados. Todos da equipe tiveram a liberdade para participar das atividades cada um cumpria seu devido papel, percebi que cada um de nós é um líder, de forma diversificada, pois, todos têm habilidades diferentes. A surpresa em reconhecer e saber que existem vários tipos de líderes, cada um consegue possuir habilidades que não são tão vistas por conta de certa timidez. O que nos torna especiais é como somos reconhecidos, o que fazemos de melhor, ou seja, o estímulo para sermos bons e notados, vem da oportunidade que o outro nos oferece.
Tainá Araújo de Sousa Mudo
30/11/2018
Roda de conversa sobre gestão educacional com o coordenador da Crede 05
Karlane Holanda Araújo
http://lattes.cnpq.br/4961414695174234
Doutoranda em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (Orientador: Prof. Dr. Raimundo Hélio Leite e coorientador: Prof. Dr. Eric Ferdinando Kanai Passone). Profa. Ma. em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará, núcleo de Avaliação Educacional, eixo avaliação do ensino-aprendizagem.É especialista em Gestão e Avaliação da Educação Pública, em Educação Especial e Metodologia do Ensino Fundamental e Médio. Graduada em Ciências Sociais pela Universidade de Fortaleza (1998) e Pedagogia pela Faculdade INET (2013).Acumula experiência na Educação Básica como professora da rede de ensino estadual do Ceará (2004-2017). Atuou na gestão escolar de 2009 à 2015. Participa do Grupo de Pesquisa Educação e Psicanálise da UNIB e do Grupo de Pesquisa LEPSI - Laboratório de Estudos e Pesquisas Psicanalíticas e Educacionais sobre a Infância. USP-UFMG-UFOP-UNIFESP da USP, com registro no CNPQ. Professora efetiva do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Campus Ubajara, desde julho de 2017.
Professora da disciplina Gestão Educacional



Tipos de gestão escolar
Segundo Libâneo (2001) os processos de gestão assumem diferentes concepções conforme a intencionalidade em relação às finalidades sociais e políticas da educação. Em um extremo temos a concepção técnico-científica e em outro a sócio-crítica.
Na concepção técnico-científica prevalece a visão mais burocrática e tecnicista da escola, enquanto que na concepção sócio-crítica a escola é concebida como um sistema que agrega pessoas para que ocorra intencionalmente ações de interações sociais.
Para Libâneo (2001), existem quatro concepções de gestão escolar: a técnico-científica, a autogestionária, a interpretativa e a democrática-participativa.
Concepção técnico-científica
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Esta se baseia na hierarquia de cargos e funções, nas regras e procedimentos administrativos, visando sempre a racionalização dos trabalhos e a eficiência dos serviços escolares. Também conhecida em sua visão mais conservadora como administração clássica ou burocrática.
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Poder centralizado no diretor, destacando-se as relações de subordinação, em que uns têm mais autoridade do que outros.
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Comunicação linear (de cima para baixo) baseada em normas e regras.
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Mais ênfase nas tarefas do que nas pessoas
Concepção autogestionária
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Sua base esta na responsabilidade coletiva sem a presença de uma direção centralizada
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Valoriza muito a capacidade do grupo criar, instituir as suas próprias regras.
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Decisões coletivas (assembléias, reuniões), eliminação de todas as formas de exercício de autoridades e de poder.
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Ênfase nas inter-relações, mais do que nas tarefas.
Concepção interpretativa
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A base desta concepção se encontra na percepção de que a escola é uma realidade social subjetivamente construída.
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A escola é uma realidade social subjetivamente construída, não dada nem objetiva.
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A ação organizadora valoriza muito as interpretações, os valores, as percepções e os significados subjetivos, destacando o caráter humano e preterindo o caráter formal, estrutural , normativo.
Concepção democrática-participativa
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Baseia-se na relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe. Acentua a importância da busca de objetivos comuns assumidos por todos. Defende uma forma coletiva de tomada de decisões, após a decisão tomada cada pessoa deve se responsabilizar por sua parte, admitindo a avaliação sistemática.
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Qualificação e competência profissional.
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Acompanhamento e avaliação sistemáticos com finalidade pedagógica: diagnóstico, acompanhamento dos trabalhos, reorientação de rumos e ações, tomada de decisões.
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Todos dirigem e são dirigidos, todos avaliam e são avaliados.
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Ênfase tanto nas tarefas quanto nas relações.
Referência
FERREIRA, Juara R. Arthury de Almeida; SOUZA, Angelo. GESTÃO ESCOLAR: DESAFIOS E POSSIBILIDADES. Governo do estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação, Programa de Desenvolvimento Educacional. Curitiba, 2009.
LIBÂNEO, José Carlos. A organização e a Gestão da Escola: Teoria e Prática. Goiânia: Editora Alternativa,2001.
Depoimentos
Gestão Democrática
“Como próprio nome conceitua, nos traz uma prática com democracia na escola. Teoricamente, a opinião de todos na escola é acatada onde a decisão é tomada em comum acordo. Os pais têm participação e há negociação também com os alunos. É uma forma de exercer a cidadania dentro da escola, além de desenvolver a autonomia de todos que fazem a escola. ”
Fátima Santana
Pedagoga UVA
Leciona ciências da natureza na Escola Oscar de Oliveira Magalhães; Ubajara-CE.
Gestão Burocrática
“A gestão burocrática sempre existiu ao longo do século XX para tornar qualquer tipo de gestão organizada dentro da legalidade e regulamentos, ajudando também da divisão das funções para obter resultados satisfatórios e positivo dentro das organizações de trabalho. ”
Eugênia Maria de Sousa Martins
Pós-graduada em Gestão Escolar.
Diretora da Escola Oscar de Oliveira Magalhães.
FUNÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Ele tem papel estratégico na mediação entre as diferentes instâncias educacionais, exercendo funções de articulação, formação e transformação. Por meio delas, o seu objetivo principal é oferecer o suporte requerido para que o estudante aprenda da melhor maneira possível.
As funções de articulação desempenhadas pelo coordenador pedagógico abrangem professores, familiares de alunos, os próprios estudantes, a legislação educacional e o Projeto Político Pedagógico da escola.
ALGUMAS ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR PEDAGÓGICO
•Avaliar e acompanhar o processo ensino-aprendizagem, além dos resultados de desempenho dos alunos;
•Valorizar e garantir a participação ativa dos professores, garantindo um trabalho que seja integrador e produtivo;
•Organizar e escolher os materiais necessários ao processo de ensino-aprendizagem;
•Promover práticas inovadoras de ensino e incentivar a utilização de tecnologias educacionais;
•Fazer com que toda a comunicação entre estes dois públicos flua de maneira funcional;
•Averiguar se a conduta pedagógica dos docentes tem beneficiado o processo de aprendizado dos discentes;
•Informar aos pais e responsáveis a situação escolar e de relacionamento dos alunos;
• Promover a formação continuada dos docentes.
LEGISLAÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) não aborda diretamente a atuação do coordenador, mas deixa claro que a formação de profissionais de Educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a Educação Básica deve ocorrer em cursos de Pedagogia ou em nível de pós-graduação (art. 64).
E acrescenta que, para exercer cargos de magistério diferentes dos de docência - o que inclui a coordenação pedagógica -, é pré-requisito ter experiência no ensino em sala de aula (§ 1º, art. 67).
GIL, Juca. Em benefício do formador. Disponível em:https://gestaoescolar.org.br/conteudo/459/em-beneficio-do-formador
FRANÇA, Luísa. Entenda os maiores desafios do Coordenador Pedagógico. Disponível em: https://www.somospar.com.br/coordenador-pedagogico-desafios/